Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP Madeira
  • Notícias
  • Desporto
  • Especiais
  • Programas
  • Programação
  • + RTP Madeira
    Moradas e Telefones Frequências Redes de Satélites

NO AR
Imagem de Tuberculose: Casos notificados baixaram
Sociedade 11 mar, 2022, 11:03

Tuberculose: Casos notificados baixaram

A taxa de notificação de tuberculose em Portugal baixou de forma significativa no primeiro ano da pandemia, aumentou o tempo de diagnóstico e as autoridades esperam um crescimento do número de casos nos anos seguintes.

Segundo o Relatório de Vigilância e Monitorização da Tuberculose em Portugal relativo a 2020, hoje divulgado, prevê-se nos próximos anos um recrudescimento do número de casos de tuberculose, associado à deterioração das condições económicas e sociais, ao aumento na demora nos dias até ao diagnóstico e ao risco de formas mais graves com consequente maior morbilidade e mortalidade.

Em declarações à agência Lusa, a responsável pelo Programa Nacional para a Tuberculose, Isabel Carvalho, reconheceu que a mediana de dias até ao diagnóstico “tem vindo a aumentar paulatinamente”, mas sublinhou que 2/3 desses dias são atribuídos ao doente na procura de cuidados de saúde – dificultada pela pandemia – e na valorização de sintomas.

“Temos uma mediana de 15 dias atribuída aos profissionais de saúde. Desde que o doente entra em qualquer estrutura de saúde por estas queixas [até ter o diagnóstico], 2/3 é atribuído ao doente”, explicou.

A responsável disse ainda que vai existir sempre uma conjugação de fatores a influenciar o atraso no diagnóstico, exemplificando: “por um lado, a menor literacia da população em relação a tuberculose, à medida que a doença vai baixando a sua incidência, por outro, a dificuldade no acesso, sobretudo em populações vulneráveis, como os sem-abrigo ou os migrantes”.

“Estas pessoas precisam de estratégias comunitárias ou sociais que permitam o melhor acesso possível”, defendeu, dando o exemplo do trabalho que a Direção-Geral da Saúde (DGS) tem desenvolvido na abertura de concursos (para apoio financeiro) para organizações de base comunitária.

Nestes casos – acrescentou – “são escolhidas as áreas geográficas de maior incidência, são identificadas as populações mais vulneráveis e em que possa ter mais impacto delinear e atuar com novas estratégias especificamente dirigidas”.

Na nota introdutória do relatório, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, defende que a “desaceleração na redução percentual anual da doença, associada a uma diminuição abrupta do número de casos em 2020 e ao aumento da mediana de dias até ao diagnóstico reforçam a necessidade de definir novas estratégias e monitorizar resultados”.

O relatório lembra que, apesar da pandemia, durante o ano de 2020 os Centros de Diagnóstico Pneumológico (CDP) se mantiveram em funcionamento.

“Manteve-se a gratuitidade do rastreio, diagnóstico e tratamento, assim como a concentração dos doentes complexos em Centros de Referência e a articulação com as diferentes estruturas dos cuidados de saúde, comunitárias e sociais”, acrescenta.

O documento alerta para o facto de a tendência crescente na media de dias até ao diagnóstico resultar num diagnóstico mais tardio e num maior risco de contagiosidade, mas lembra que, em contexto de pandemia de covid-19, as medidas adotadas para contenção da transmissibilidade, nomeadamente o uso de máscara e o distanciamento social, “poderão ter representado um fator importante na contenção de casos secundários”.

O maior número de dias até ao diagnóstico observou-se nas pessoas que vivem em situação de sem-abrigo, “o que reforça o impacto da pandemia nos mais vulneráveis e o papel essencial da parceria com estruturas comunitárias e sociais, nomeadamente as organizações não-governamentais”, sublinha.

“A proporção de casos de tuberculose nos mais vulneráveis representa 59,0% dos casos notificados, pelo que o impacto das medidas de promoção do rastreio nestes grupos, oferecendo um tratamento preventivo, será mais eficaz na prevenção de futuros novos casos”, refere o relatório.

O documento reconhece igualmente que o diagnóstico tardio e a necessidade de direcionar recursos para a covid-19 “condicionou também a capacidade de resposta das Unidades de Saúde Pública”, essenciais na realização do inquérito epidemiológico e na identificação dos contactos com necessidade de rastreio e eventual tratamento preventivo, assim como “reforçou a importância dos CDP [Centros de Diagnóstico Pneumológico] no processo de contenção da doença”.

Como metas para 2022, os responsáveis apontam a manutenção da tendência decrescente da taxa de notificação, a redução do número de dias até ao diagnóstico, a melhoria da atuação nos grupos vulneráveis, promovendo a articulação com as estruturas comunitárias e sociais, e da prestação de cuidados de saúde em tuberculose, privilegiando uma resposta centrada no doente.

A diretora do Programa Nacional para a Tuberculose aponta também a necessidade de mudar de estratégicas, face à ameaça que a pandemia representou para a necessidade de redução progressiva da incidência da doença nos vários países.

“A OMS veio reforçar a necessidade de mantermos estratégias de tratamento preventivo (…), centradas no doente e inseridas na comunidade. Tem de ser de acordo com as necessidades do doente, para que haja uma maior promoção da adesão ao tratamento e ao rastreio, para que não seja complexo manter um tratamento tantos meses e para que seja possível, ao ter sucesso, não desenvolver resistências”, insistiu Isabel Carvalho.

A especialista alertou ainda para a necessidade do “envolvimento de todos”. “A verdade é que a doença tem tratamento eficaz, mas ele será tão mais eficaz quanto mais precoce”, concluiu.

Lusa 

Pode também gostar

Imagem de Pandemia agravou desvalorização do trabalho (vídeo)

Pandemia agravou desvalorização do trabalho (vídeo)

Imagem de Sindicato dos Professores quer esclarecimentos (vídeo)

Sindicato dos Professores quer esclarecimentos (vídeo)

Imagem de Portugal perde com Espanha e falha «final four» da Liga das Nações

Portugal perde com Espanha e falha «final four» da Liga das Nações

Imagem de Câmara do Funchal vai limpar 17 ribeiros em todo o concelho (Vídeo)

Câmara do Funchal vai limpar 17 ribeiros em todo o concelho (Vídeo)

Imagem de Escola do Lugar da Serra e infantário “O castelinho” vão encerrar

Escola do Lugar da Serra e infantário “O castelinho” vão encerrar

Imagem de Victor Teixeira é o novo diretor clínico do serviço de saúde da Região

Victor Teixeira é o novo diretor clínico do serviço de saúde da Região

Imagem de Mais dois casos de Covid nas escolas

Mais dois casos de Covid nas escolas

Imagem de Aviário do Caniço encerrado ( video)

Aviário do Caniço encerrado ( video)

Imagem de Festa da Flor sem restrições (vídeo)

Festa da Flor sem restrições (vídeo)

Imagem de Fogo na encosta do Lugar de Baixo (vídeo)

Fogo na encosta do Lugar de Baixo (vídeo)

PUB
RTP Madeira

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP Madeira
  • Aceder ao Instagram da RTP Madeira

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Redes de Satélites
  • Frequências
  • Moradas e Telefones
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025