Em julho, “o número total de situações de ‘lay-off’ com compensação retributiva, (concessão normal, de acordo com o previsto no Código do Trabalho), foi de 3.981”, de acordo com a síntese elaborada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social hoje divulgada.
Face ao período homólogo, registou-se uma diminuição de 3.190 prestações processadas, o equivalente a um recuo de 44,5%.
Já na comparação em cadeia, observou-se uma subida de 280 prestações processadas, o que se traduz num aumento de 7,6% face aos 3.701 trabalhadores nesta situação registados em junho, período em que tinha atingido o valor mais baixo desde agosto de 2023.
Segundo o GEP, o regime de redução de horário de trabalho abrangeu 2.606 pessoas, menos 37% face a julho de 2024 (menos 1.533 prestações), mas um aumento de 11% (mais 259 prestações) face ao mês anterior.
Em julho, as prestações de ‘lay-off’ foram processadas a 245 entidades empregadoras, o que corresponde a uma diminuição de 149 face ao período homólogo, mas a um acréscimo de oito entidades face a junho.
O ‘lay-off’ consiste na redução temporária dos períodos normais de trabalho ou suspensão dos contratos de trabalho efetuada por iniciativa das empresas, durante um determinado tempo, devido a motivos de mercado, motivos estruturais ou tecnológicos ou catástrofes ou outras ocorrências que tenham afetado gravemente a atividade normal da empresa.
Lusa