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Sociedade 17 jun, 2021, 14:49

“Temos de mobilizar as pessoas e mostrar a importância da ciência”

O presidente da comissão de acompanhamento do PRR - Plano de Recuperação e Resiliência, António Costa Silva, alertou hoje para a atual “relação predadora” dos portugueses com o oceano e o território, e para a urgência de mudar para sobreviver.

No debate ‘Recuperação para a Europa e o papel da Política de Coesão’, no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia (UE), Costa Silva lembrou serem as cidades as maiores responsáveis pelos danos ao ambiente e defendeu a necessidade de deslocar para o interior “pessoas qualificadas”, num período curto, que promovam uma mudança da economia, desenhada e apoiada pelo PRR, para uma década, com vista a diminuir o impacto ambiental e aumentar a digitalização.

O gestor, reconhecendo tal transformação como “muito relevante”, mas “difícil” de concretizar, defendeu ser urgente “mobilizar as pessoas” e “mostrar a importância da ciência”, revelando-se crente de que serão os dados e a informação a mudar a relação dos portugueses com a natureza, o oceano, as florestas e o território.

“Esta é a chave”, disse António Costa Silva, enumerando consequências do comportamento da atual “espécie de relação predadora” dos portugueses com o território, que diz ser urgente alterar, para própria sobrevivência dos residentes, mas mostrando-se confiante sobre a existência de uma compreensão acerca da situação que o planeta atravessa.

“A crise pandémica mostrou que o país pode mobilizar o que chamo de ‘infraestrutura cognitiva’ do país, a quantidade de conhecimento. Temos assistido a isso nas ciências da saúde”, disse, defendendo ser também preciso trazer cientistas de diferentes áreas, empresas e inovação, mobilizando-os para os importantes desafios que o país enfrenta.

“Não podemos ignorar Portugal em termos de inovação. Somos criativos em termos de ideias. O nosso problema é trazer as ideias para a economia e criar empresas e empresas, com um impacto global. Este é o nosso problema!”, afirmou, lembrando que na edição de 2020 do European Innovation Scoreboard (EIS 2020), Portugal subiu seis lugares, abandonando o grupo de “moderadamente inovadores” e entrando no de “fortemente inovadores”, figurando nesta categoria ao lado da Bélgica, Alemanha, Áustria, Irlanda, França e Estónia.

O gestor mencionou também um estudo da Universidade de Harvard que contabilizou em Portugal, entre 2002 e 2017, a criação de 40 novos produtos, alguns dos quais com tecnologia de informação de valor (‘IT value’), mas reconheceu existir no país "um problema" quanto a trazer a inovação aos empresários e "fazer as coisas acontecer".

Destacou ainda as 40 mil micro e pequenas e médias empresas (PME) que, no ano passado, investiram em inovação e desenvolvimento tecnológico, considerando tratar-se de "algo que está a acontecer, e em áreas que vão trazer novas soluções", como bioenergia ou a bioeconmia.

Para o gestor, a bioeconomia é crucial e o país tem competência na matéria, como em química em física, mas é necessário encontrar soluções para, por exemplo, substituir o plástico por outro material, reduzindo “o desastre” ambiental que provoca nos oceanos, adiantando que, em Viana do Castelo, uma empresa está a desenvolver a produção de redes de pesca com materiais biológicos.

“Se encontram estas soluções, podem construí-las numa escala global. É o que eu defendo", disse, acrescentando que as empresas portuguesas, "se tiverem boas ideias, se forem apoiadas, financiadas, mudarem o paradigma mental, melhorarem a qualidade de gestão", o que considera crucial, é possível ter uma espécie de micromultinacionais, empresas que operam em Portugal, basedas no que chamou ‘digital nomads’ [nômades digitais], e permitir que pessoas qualificadas possam trabalhar no interior do país operando com plataformas eletrónicas.

António Costa Silva enalteceu ainda o comportamento das novas gerações, que diz terem maior consciência ambiental e preferirem carro partilhado a serem proprietárias de um veículo, e realçou a necessidade do desenvolvimento de cidades inteligentes (smart cities), que permitam essa partilha e tecnologias limpas.

O líder da comissão de acompanhamento do PRR lembrou também que as cidades ocupam 2% da superficie da Terra, mas é nelas que vive mais de 55% da população mundial, responsável por 75% do consumo de energia e por 85% das emissões de dióxido de carbono.

C/Lusa 

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