Segundo a fonte, “um pequeno submarino com cinco pessoas a bordo desapareceu nas proximidades dos destroços do ‘Titanic’”.
As televisões britânica BBC e norte-americana CBS foram as primeiras a noticiar o desaparecimento do submarino, mas ainda sem qualquer informação sobre o número de pessoas desaparecidas.
Várias empresas estão a organizar viagens de vários dias para ver os destroços do “Titanic”, que se encontram a 3.800 metros de profundidade e a uma distância de cerca de 640 quilómetros da ilha canadiana da Terra Nova.
A OceanGate Expeditions, uma empresa que organiza este tipo de expedições, confirmou em comunicado ser proprietária do submarino e disse que estava a fazer todos os possíveis para trazer a tripulação de volta.
“A nossa atenção está voltada para os membros da tripulação do submarino e para as suas famílias”, afirmou a OceanGate Expeditions no comunicado, segundo a agência espanhola EFE.
A empresa disse que tem tido “assistência extensiva” de várias agências governamentais e outras empresas na tentativa de restabelecer o contacto com o submarino.
A OceanGate Expeditions é a única empresa que possui um submarino, chamado “Titan”, capaz de chegar ao fundo do oceano para ver de perto os destroços do “Titanic”.
O submarino utilizado pela empresa tem normalmente uma tripulação de cinco pessoas.
A empresa tinha anunciado recentemente na respetiva página na Internet e nas redes sociais que estava em curso uma expedição para ver os destroços do “Titanic”.
Em 14 de junho, a empresa afirmou no Twitter que estava a utilizar a empresa de comunicações Starlink para manter a linha de comunicação aberta com a expedição que se dirigia ao “Titanic”.
O ‘site’ da empresa anuncia viagens de sete dias para ver os destroços do “Titanic” e especifica que o preço é de cerca de 250 mil dólares (cerca de 229 mil euros, ao câmbio atual).
O navio de passageiros “Titanic” afundou-se na viagem inaugural entre o Reino Unido e os Estados Unidos em abril de 1912, depois de ter colidido com um icebergue.
O desastre custou a vida a 1.514 dos 2.224 passageiros e tripulantes.
Os destroços do luxuoso transatlântico só foram encontrados em 1985, mais de sete décadas depois do naufrágio.