Em relação ao comunicado do Governo Regional sobre as novas medidas de combate à propagação do SARS-Cov-2 na Região Autónoma da Madeira, em geral, e nos três concelhos mais afetados, em particular, o Sindicato dos Professores da Madeira manifesta a sua preocupação, pois o seu entender “não podemos concordar que a testagem anunciada deixe de lado os alunos, já que são o grupo mais numeroso da comunidade educativa”.
Na nota enviada, o sindicado alerta que os 42 mil alunos “são os mais suscetíveis de contrair a doença sem apresentação de sintomas e que por norma são mais renitentes à adoção das medidas sanitárias recomendadas pelas autoridades de saúde”.
Concordando com “o regresso às aulas presenciais já amanhã, nos concelhos de menor risco”, o SPM considera “que seria recomendável que se alargue a testagem a essas comunidades educativas, logo que estejam concluídos os testes às comunidades educativas dos três concelhos de maior risco”.
Para a estrutura representativa dos professores “era inevitável que se adotassem medidas mais restritivas, pelo que concordamos, na generalidade, com elas, tal como concordamos com o regresso progressivo às aulas presenciais nos concelhos do Funchal, Câmara de Lobos e da Ribeira Brava, para dar tempo às autoridades de testarem a comunidade educativa, evitando, dessa forma, a disseminação do vírus, sobretudo por indivíduos assintomáticos”.