Segundo a mesma nota, no ano passado, o grupo, detido pela Vinci, “alcançou excelentes resultados financeiros”, em “grande parte fruto de esforços de todos os trabalhadores que contribuem de forma decisiva e incontornável para os bons resultados”.
O sindicato destacou que nesta, "tal como em muitas outras empresas é incontornável a falta de capacidade em reter os trabalhadores em linha de conta com o salário médio na Portway, que mantém a sua degradação”.
O Sintac salientou “a necessidade de negociar uma atualização salarial para 2024 (no mínimo), o mais breve possível”, tendo em conta o anúncio, no passado mês de julho, da intenção de venda da Portway, e que “levanta muitas dúvidas quanto à legitimidade e termos, bem como, face às dinâmicas que se verificam no setor, nomeadamente, prorrogação excecional das licenças de assistência em escala nos aeroportos do Porto, Lisboa e Faro até abril de 2025”.
Assim, o Sintac apresentou “a sua proposta de atualização salarial para o ano de 2024”, que passa por aumentos de “7% na tabela salarial e cláusulas indexantes” e por um “subsídio de refeição no valor de 10,60 euros para todos os trabalhadores”.