O Sindicato Nacional dos Motoristas e Outros Profissionais estima que cerca de 85 por cento das carreiras de autocarros da Rodoeste, SAM e Autocarros do Caniço não estão a realizar-se.
O sindicalista Manuel Oliveira diz que a luta por melhores salários e mais condições de trabalho vai continuar.
A administração da Rodoeste faz uma leitura diferente dos números da greve. Ainda com dados provisórios, a empresa assume ter mais de 30% dos motoristas em greve ainda que a empresa esteja a tentar cumprir com o máximo de trajetos. Fernando Lopes assume a supressão de carreiras.
Fernando Lopes considera que a luta pelo aumento de ordenados é justa, mas no que concerne à Rodoeste tal mostra-se difícil de concretizar sem indemnizações compensatórias por parte do governo, dada a impossibilidade da empresa em captar mais receita sem aumentar o preço das tarifas.