Em declarações hoje à agência Lusa, o coordenador nacional do S.TO.P., André Pestana, adiantou que em causa está o facto de algumas escolas, não em todas, os profissionais de educação continuarem a ser chamados para cumprir horário na íntegra apesar do encerramento das suas escolas.
O Sindicato tinha já entregue um pré-aviso de greve para que os profissionais de educação de todos os níveis de ensino pudessem ter um instrumento legal que suspendesse as aulas presenciais face ao contexto pandémico.
O texto desse pré-aviso abrangia todos os profissionais de educação, entre professores e auxiliares, de todos os níveis de ensino, incluindo o ensino superior.
“O S.TO.P. há mais de 10 dias tinha marcado uma greve nacional precisamente por causa da questão de saúde publica e no risco que isso representava não só para os profissionais de educação, como para alunos e famílias e toda o sistema nacional de saúde que está à beira da rutura. (…) Como surgiu esta questão dos horários, decidimos não desmarcar a greve”, contou.
André Pestana adiantou à Lusa que o sindicato tem recebido denúncias de profissionais de educação, como assistentes operacionais e administrativos, de que em algumas escolas estão a ser chamados para cumprir o horário na íntegra mesmo sem alunos no estabelecimento.
C/Lusa