“O SJ lamenta que a Administração da Cofina Media não tenha disponibilidade para reunir-se com a direção desta estrutura com vista ao esclarecimento do despedimento coletivo do grupo que vai abranger 26 pessoas, seis das quais jornalistas" afirma o sindicato em comunicado.
O sindicato explica que “dada a gravidade da situação e atendendo ao facto de que na Cofina não há comissão de trabalhadores ou comissões sindicais, o SJ considerou fundamental” pedir uma reunião à administração do grupo.
“A solicitação do SJ foi, no entanto, declinada pela administração da Cofina o que demonstra uma total falta de pudor em relação a uma situação que deixará no desemprego 26 pessoas”, sublinha a estrutura sindical.
O sindicato pretende discutir com a Cofina Media “os motivos” do despedimento coletivo bem como “a possibilidade de se chegar a outras soluções”, reiterando a sua “solidariedade” aos trabalhadores em causa e pondo à disposição o seu gabinete de apoio jurídico.
O SJ informou hoje ter solicitado uma "reunião urgente" à administração da Cofina Media, na sequência do anunciado despedimento coletivo de 26 trabalhadores do grupo.
Em comunicado, o SJ recorda que, "há apenas quatro anos, o grupo […] procedeu a um despedimento coletivo de 65 trabalhadores, 30 dos quais jornalistas".
Detentora de várias publicações, como o Correio da Manhã, o Record, o Jornal de Negócios, a revista Sábado e a TV Guia, e do canal televisivo CMTV, a Cofina Media contava, em março, com um total de 656 trabalhadores.
A agência Lusa noticiou na segunda-feira que a Cofina Media vai avançar com um despedimento coletivo que envolve 26 postos de trabalho.
C/Lusa