O Sindicato dos Professores da Madeira insistiu hoje na necessidade de aplicação do mesmo calendário a todos os graus de ensino, considerando que o arranque antecipado das atividades em alguns setores impede os profissionais de prepararem o ano letivo.
Em conferência de imprensa, a dirigente sindical Margarida Fazendeiro criticou que tenham começado hoje as atividades de educação de infância, ensino especializado e educação especial no arquipélago, quando outras escolas abrem entre 13 e 19 de setembro.
Segundo a responsável, "existem 347 professores na bolsa de substituição por colocar" no arquipélago.
O sindicato criticou também que o Governo tenha mantido o número limite de 25 alunos por turma no setor dos educadores de infância – quando se regista um aumento de inscrições de bebés – e persista na fusão de escolas, o que, sublinhou, contribui para o aumento de desemprego de professores.
C/Lusa