"Do total de pedidos, 35 são da área da restauração e alimentação e 65 da hotelaria, situação que não se compreende num setor com aumento de turismo, de receitas e de lucros", afirmou o dirigente sindical Adolfo Freitas, durante uma ação de apelo à participação dos trabalhadores nas comemorações do 1.º de Maio, que decorreu na zona do Lido, no Funchal.
Adolfo Freitas realçou que "não é admissível" haver empresas do setor do turismo que não cumprem a lei e o contrato coletivo de trabalho.
"Os trabalhadores da hotelaria, restauração e da alimentação têm fortes razões para se juntarem à luta do 1.º de Maio, nomeadamente na manifestação junto à Assembleia Legislativa da Madeira", disse o sindicalista, sublinhando que os problemas no setor são "cada vez mais" e vão desde salários em atraso a incumprimento de horário de trabalho e a "repressão e ameaça" aos trabalhadores.
Adolfo Freitas destacou, por outro lado, o aumento do trabalho precário, com recurso a contratos a prazo e a empresas de ‘outsorcing’.
"Por estas e outras razões, o Sindicato da Hotelaria apela aos trabalhadores a participar nas comemorações do 1.º de Maio", vincou, lembrando que a manifestação junto ao parlamento madeirense é promovida pela a União dos Sindicatos da região.
LUSA