Em nota divulgada esta tarde, o SESARAM revela que a adesão à greve dos funcionários do SESARAM, exceto médicos e enfermeiros, no dia de hoje foi de 13% no turno da manhã (dos 1401 funcionários previstos, 184 aderiram à greve) e de 8% no turno da tarde (dos 822 funcionários previstos, 66 aderiram à greve).
São dados que não conferem com os números apresentados pelo delegado Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap), responsável pela convocatória da paralisação nacional de dois dias. “O bloco operatório e os andares têm serviços mínimos assegurados, mas nas consultas externas e na cirurgia em ambulatório a adesão foi total", disse à agência Lusa Carlos Moniz.
No Hospital dos Marmeleiros e no Hospital João de Almada, também na área do Funchal, o sindicato informou que a adesão foi de 25% e 45% respetivamente.
O protesto pretende exigir a aplicação do regime de 35 horas de trabalho semanais para todos os trabalhadores, progressões na carreira e o pagamento de horas extraordinárias vencidas e não liquidadas.
O Sintap reivindica ainda a aplicação do subsistema de saúde ADSE (para funcionários públicos) a todos os trabalhadores e um acordo coletivo de trabalho para os trabalhadores com contrato individual de trabalho.
C/ LUSA