“Mantêm-se limitações na realização de algumas consultas, na realização de exames e análises clínicas não urgentes”, refere a instituição em comunicado, esclarecendo que “tudo está a ser feito para minimizar os constrangimentos decorrentes do ataque informático de que o Sesaram foi vítima”.
O organismo adianta que continuam ativas as equipas especializadas em informática responsáveis pela construção de uma rede paralela necessária para a recuperação do sistema interno do Serviço de Saúde da Madeira.
“Reiteramos o apelo para que aos utentes que se desloquem às unidades de saúde, por diferentes motivos, se façam acompanhar de toda a informação clínica que disponham na sua posse, nomeadamente relatórios de exames, análises clínicas, medicação, notas de alta”, refere o comunicado.
Na segunda-feira, o Serviço de Cibersegurança do Governo Regional indicou que o tempo de recuperação do ciberataque ao Sesaram, sinalizado às 08:11 de domingo e que provocou uma “disfunção na rede informática”, será “prolongado” e apelou aos utentes para tomarem “cuidados redobrados” no acesso à informação.
“Não conseguimos, nesta fase, dar um prazo expectável, mas não é algo que se resolva num dia”, disse Nuno Perry, do Serviço de Cibersegurança do executivo madeirense.
O responsável adiantou que “não foi pedido nenhum resgate”, embora haja uma reivindicação da autoria do ataque.
“Há uma reivindicação do ataque, mas cabe agora aos órgãos de investigação criminal aferir da veracidade dessa alegação, porque muitas vezes temos situações que não são claras nesse domínio”, afirmou Nuno Perry.
Lusa