A investigação coordenada pela Unidade de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ iniciou-se com base em informação remetida pelo Maritime Analysis and Operations Centre – Narcotics (MAOC-N), a qual dava conta de um possível transporte de produto estupefaciente, por via marítima, que se encontrava já em curso com destino à Europa, nomeadamente a território nacional.
As embarcações, provenientes da América do Sul, transportavam uma quantidade substancial de produto estupefaciente, que terá sido carregada ao largo da costa do Brasil.
Nesta operação foi empenhado um vasto conjunto de meios da Marinha, pertencentes à Componente Naval do Sistema de Forças, da Autoridade Maritima Nacional, da Força Aérea e elementos da Polícia Judiciária, no sentido de interceptar as embarcações, evitando que as mesmas pudessem efetuar o transbordo dos fardos de cocaína para embarcações de alta velocidade.
A investigação contou, ainda, com a colaboração Polícia Federal do Brasil, da Agência DEA (Drug Enforcement Administration, dos EUA), da JIATF West (Joint Interagency Task Force West, dos EUA) e da NCA (National Crime Agency, do Reino Unido).