Na segunda-feira tinham sido notificadas três mortes e 7.742 casos, mas os valores do fim de semana são recorrentemente mais baixos devido ao atraso no processamento dos dados.
Nos últimos sete dias, entre 09 e 15 de junho, a média diária foi de nove mortes e 7.671 casos, o que corresponde a uma descida de 12,5% no número de mortes mas subida de 38,8% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.
O agravamento da situação é atribuído à variante Delta, considerada 60% mais transmissível do que a variante Alpha, a qual ultrapassou para se tornar dominante no Reino Unido.
Esta situação levou o primeiro-ministro, Boris Johnson, a anunciar na segunda-feira o adiamento da quarta etapa do plano de desconfinamento por quatro semanas para avançar mais com a vacinação.
Apesar de as vacinas mostrarem alguma eficácia em evitar que sintomas graves da doença, o número de hospitalizações tem estado a crescer, sobretudo de adultos que ainda não foram imunizados.
"A vacinação reduz muito a transmissão e duas doses fornecem um alto grau de proteção contra doenças graves e morte. Mas ainda existem milhões de adultos jovens que não foram vacinados e, infelizmente, uma proporção dos idosos e vulneráveis ainda pode morrer, mesmo que tenham recebido duas tomas”, explicou.
Assim, o Governo decidiu que o intervalo das segundas tomas será reduzido de 12 para oito semanas para os maiores de 40 anos e acelerado o plano de vacinação para garantir a inoculação de todos os adultos com uma primeira dose até 19 de julho.
C/Lusa