A PSP adianta em comunicado que os dados obtidos na operação internacional, centrada no rastreio da circulação de informação sobre químicos de alto risco, levaram a que fossem desencadeados junto dos fornecedores de serviços ‘online’ protocolos para garantir a rápida remoção destes conteúdos e iniciada uma investigação sobre a origem dos mesmos.
As conclusões da operação, realizada em 21 de fevereiro e que envolveu 17 países, contribuirão, segundo a PSP, “para a análise do quadro atual de ameaças de produtos químicos de alto risco, que integra a avaliação de impacto realizada pela Comissão Europeia”.
A operação definiu como objetivo a restrição do acesso a instruções/informação ‘online’ sobre como usar produtos químicos de alto risco em ataques terroristas.
A PSP explica que, através dos Departamentos de Armas e Explosivos (DAE) e de Investigação Criminal/Núcleo de Cibercriminalidade e da Unidade Especial de Polícia/Centro de Inativação de Engenhos Explosivos e Segurança em Subsolo, foi feita uma “análise sistemática das “clear” e “dark web” (a designada ‘clear web’ é a Internet de uso público e generalizado enquanto a ‘dark web’ é a parte da Internet que funciona com base no anonimato dos utilizadores e na ocultação dos canais de comunicação, sendo utilizada para fins clandestinos ou ilícitos) para identificar e promover a remoção de conteúdos sobre o uso de produtos químicos de alto risco e gases tóxicos resultantes do seu uso, constantes tanto em ‘sites’ como fóruns ‘online’”.
A participação de Portugal nesta operação foi assegurada pela PSP enquanto autoridade nacional com atribuições específicas no licenciamento, controlo e fiscalização do fabrico, armazenamento, comercialização, uso e transporte de armas, munições e substâncias explosivas e equiparadas (que não pertençam ou se destinem às Forças Armadas e demais forças e serviços de segurança), informou ainda aquela força policial.