A informação do SRPCM tem por base as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) que, além do tempo quente, apontam para “vento de leste/nordeste, por vezes forte nas terras altas e extremos leste e oeste da Ilha da Madeira com rajadas até 70 quilómetros por hora”.
“O perigo de incêndio rural estará muito elevado a extremo em especial nas regiões montanhosas e vertente sul da ilha da Madeira”, lê-se na nota da Proteção Civil.
A Proteção Civil alerta também que, em função das previsões meteorológicas, poderão ocorrer incêndios florestais, “num quadro que poderá dificultar as ações de supressão”.
Por outro lado, acrescenta, poderá existir um “aumento da sensação de calor” e haverá o risco de desidratação e stresse térmico.
O serviço regional recorda ainda que está em vigor a proibição de realização de queimadas ou fogueiras, tanto para lazer como confeção de alimentos, atividade apenas possível em lugares autorizados e “nunca em dias de risco de incêndio elevado”.
O SRPC realça também que devem ser evitados todos os comportamentos que possam provocar fogo na floresta da ilha, sendo ainda “proibida a utilização de equipamentos de queima e de combustão destinados à iluminação ou de outro tipo”, de matos cortados e amontoados, o lançamento de balões com mecha acesa ou foguetes, além de fumar ou fazer lume de qualquer tipo nos espaços rurais e vias que os circundem.
A Proteção Civil recomenda igualmente a adequação de comportamentos e atitudes preventivas pessoais para proteção do calor, como manter-se em zonas frescas, evitar bebidas alcoólicas e atividades com exposição direta ao sol, incluindo exercício físico, uma atenção especial a populações mais vulneráveis (crianças e idosos, entre outros) e a utilização de roupa adequada.
O IPMA colocou as zonas montanhosas da Madeira com aviso laranja, o segundo mais grave de uma escala de quatro, até as 18:00 de segunda-feira, sendo amarelo para a costa sul da ilha.
Lusa