As propostas dos operadores atingiram hoje os 212,4 milhões de euros, no 13.º dia de licitação principal do leilão de 5G, num total de "seis rondas", divulgou hoje a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).
De acordo com as contas feitas a partir dos dados disponíveis, as ofertas de hoje representam mais cerca de dois milhões de euros do que o registado na sexta-feira, quando ascenderam a 210,4 milhões de euros.
A licitação principal inclui os operadores Altice Portugal (Meo), Nos, Vodafone Portugal e também a Dense Air e visa a atribuição de direitos de utilização de frequências nas faixas dos 700 MHz, 900 MHz, 2,1 GHz, 2,6 GHz e 3,6 GHz, depois de uma primeira fase exclusiva para novos entrantes.
À semelhança do que acontece desde o quarto dia de licitação, só um lote da faixa libertada da TDT (700 MHz) é que não teve qualquer oferta hoje.
Assim, na faixa de 700 MHz, o preço de licitação manteve-se nos 19,2 milhões de euros, sendo que um lote continua sem qualquer oferta. Ao todo, as ofertas totalizam 96 milhões de euros.
A faixa dos 700 MHz tem seis lotes.
Também na faixa 900 MHz, os quatro lotes disponíveis continuam sem apresentar qualquer alteração ao preço de reserva, com a oferta dos operadores a manter-se nos 24 milhões de euros.
Na faixa de 2,1 GHz, que era até 18 de janeiro a que tinha apresentado maior interesse, com a oferta a atingir os 10,405 milhões euros (preço base era de dois milhões de euros), subiu no sétimo dia para 10,616 milhões de euros, valor que hoje se manteve.
Na faixa 2,6 GHz, os três lotes registaram mesmo valor das últimas licitações, de 19,7 milhões de euros.
A faixa 3,6 GHz, com 40 lotes, totalizou 62 milhões de euros, contra 60,107 milhões de euros na licitação anterior.
Nesta frequência, dois lotes mantêm o preço de reserva 11 dias depois de ter começado o leilão principal.
Em fase anterior, tinha decorrido a licitação para os novos entrantes, durante oito dias, que resultou num encaixe de 84 milhões de euros no último dia (11 de janeiro).
O montante final encaixado com o leilão depende dos lotes que forem atribuídos durante o processo e se são adquiridos pelo preço de reserva, sendo que a Anacom aponta para receitas de cerca de 237,9 milhões de euros.