O Sindicato dos Professores da Madeira (SPM) vai aderir à greve nacional convocada pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof) para dia 15 de novembro, anunciou hoje o seu responsável, Francisco Oliveira.
"O SPM vai aderir a esta greve e vamos ter, outra vez, uma concentração de professores em frente à Assembleia Legislativa da Madeira que acabará em frente às secretarias [regionais] da Educação e Finanças", declarou.
Francisco Oliveira explicou que a ida às secretarias se prende com a necessidade "de colocar os pontos nos i’s" porque sentem a necessidade de esclarecer que os professores da Madeira não dependem apenas do orçamento nacional.
"Está a passar uma ideia de que os professores da Madeira também dependem do Estado. Isso é indireto porque, no fundo, nós dependemos do orçamento regional e como este orçamento vai começar a ser discutido em dezembro […] vamos pedir compromissos a estas duas secretarias", afirmou.
O sindicalista acrescentou que os professores "não aceitam ser discriminados dentro da administração pública", já que a greve convocada tem como principais reivindicações a contagem do todo o tempo de serviço e o descongelamento das carreiras, alegando estarem disponíveis para encontrar uma solução mais faseada no tempo.
"Sabemos que, neste momento, o país começa a respirar melhor, sabemos que não pode ser de um momento para o outro e nós não exigimos isso, nós aceitamos um faseamento superior aquele que já foi apresentado para a função pública em geral, de dois anos, nós admitimos um faseamento de três ou quatro anos", disse.
Sublinhou ainda que a adesão à greve é um não aceitar "a discriminação" a que têm sido votados.
LUSA