O Sindicato dos Professores da Madeira (SPM) tem a garantia da secretaria regional da Educação de que o tempo de serviço vai ser contado integralmente, tendo por isso desconvocado uma manifestação que estava agendada para dia 20.
A estrutura sindical congratula-se "sobretudo pela recuperação de todo o tempo de serviço e consequente reposicionamento na carreira", afirma Francisco Oliveira, tendo por isso sido desconvocada uma manifestação que estava marcada para dia 20 de dezembro, durante o debate do Orçamento Regional para 2018.
Após uma reunião que juntou sindicato e secretário regional da Educação, foi garantida a existência do compromisso do processo de "contagem integral (9 anos, 4 meses e 2 dias) do tempo de serviço prestado nos dois períodos de congelamento".
"Nessa reunião ficou, também, a garantia de que este processo será concretizado por um faseamento que não se arrastará indefinidamente no tempo", afirmou, realçando que o processo se irá iniciar em janeiro de 2018, para que seja concluída com celeridade.
"No entanto, voltará à luta se o processo negocial não corresponder aos compromissos agora assumidos e defraudar as expectativas dos docentes", salienta.
Além da questão da contagem do tempo de serviço – que deverá custar aos cofres regionais entre três a quatro milhões de euros ao ano – o SPM congratula-se ainda com a "adoção de medidas que contrariem o envelhecimento do corpo docente, erradicação da precariedade no sistema educativo, melhoria das condições de trabalho e aprovação de um modelo de concursos justo".
LUSA