Analisando o mix de produção da energia elétrica emitida no período em referência – cujo total rondou os 235,2 Gigawatt hora (Gwh) – observa-se que, comparativamente ao período de janeiro a março de 2024 assistiu-se a uma maior preponderância das fontes hídrica (+64,5%) e dos resíduos sólidos urbanos (+14,9%) na produção de energia, em detrimento das fontes eólica (-20,7%), térmica (-3,0%) e fotovoltaica (-0,1%).
Consequentemente, a fatia da energia total emitida com recurso a fonte térmica passou de 55,2% no 1.º trimestre de 2024 para 52,2% no mesmo trimestre de 2025, o que significa que a quota de renováveis, neste último período, atingiu os 47,8% (44,8% no trimestre homólogo). De notar que, desde o início da série disponível (1.º trimestre de 2009), esta é a percentagem mais elevada de fontes renováveis na emissão de energia elétrica, superando o anterior máximo, que era respeitante ao 1.º trimestre de 2022 (45,3%).
De referir, por fim, a preponderância do gás natural como fonte para a produção de energia elétrica, concentrando 17,6% do total (17,5% no mesmo período em 2024).