Depois do aumento de 12,2% no 1.º trimestre do corrente ano, o 2.º trimestre de 2022 manteve a tendência de recuperação, registando um aumento de 10,6% face ao mesmo período do ano anterior, que é explicada pelo regresso da atividade económica à normalidade.
Analisando o mix de produção da energia elétrica emitida no 1.º semestre de 2022 – cujo total rondou os 440,8 Gigawatt hora (Gwh) – observa-se, que comparativamente ao período de janeiro a junho de 2021, assistiu-se a uma menor preponderância da fonte hídrica (-5,8%) na produção de energia, em detrimento das fontes eólica (+33,5%), resíduos sólidos urbanos (+31,4%), térmica (+9,3%) e fotovoltaica (+0,9%). Consequentemente, a fatia da energia total emitida com recurso a fonte térmica passou de 60,3% no 1.º semestre de 2021 para 59,1% no período em referência, o que significa que a quota de renováveis registou um ligeiro aumento, ficando nos 40,9% (39,7% nos primeiros seis meses de 2021).
Destaca-se ainda a preponderância que o gás natural continua a assumir como fonte para a produção de energia elétrica, concentrando 17,6% do total (21,4% no mesmo período em 2021), apesar da diminuição de 8,1% face ao período homólogo, na produção de eletricidade a partir desta fonte.