“É um caso excepcional”, disse o biólogo à RTP-Madeira.
De acordo com a população local, a tartaruga-verde juvenil está residente da zona da Calheta, desde, pelo menos, fevereiro do ano passado.
Thomas Dellinger refere que as tartarugas-verdes aparecem com alguma frequência nas Canárias e ansiava que “isso também acontecesse na Madeira”.
A Calheta tem “boas condições, águas mais quentes, um mar relativamente calmo, uma poça que parece ser atrativa e anémonas” e, portanto, tudo indica que uma ou duas tartarugas possivelmente residem agora naquela zona.
Contudo, o biólogo apela às pessoas para não irem atrás da tartaruga para que ela possa fazer o seu “comportamento natural sem interferência humana".
O alerta foi feito porque, nas Canárias, algumas tartarugas adoeceram e morreram devido à interferência de mergulhadores.
Na sexta-feira, a tartaruga-verde será apanhada à mão para que os investigadores possam recolher dados. “Vamos medi-la, tirar-lhe um pedacinho de tecido de pele para fazer o DNA e meter-lhe um chip” e, por fim, libertá-la, explica Thomas Dellinger.