Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional da Madeira, e Tranquada Gomes, presidente da Assembleia Legislativa da Madeira participam amanhã, em Lisboa, na cerimónia fúnebre oficial.
O presidente governo madeirense lamenta a morte do antigo Presidente da República Mário Soares e recorda o "estadista", que "sempre lutou pela democracia", pelos "relevantes serviços prestados ao país".
Também o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Tranquada Gomes, diz que, com a morte do antigo Presidente da República Mário Soares, Portugal "está mais pobre", porque perdeu um "resistente" e "corajoso lutador pela democracia".
Mário Soares morreu no sábado no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, onde estava internado desde 13 de dezembro.
O Governo decretou três dias de luto nacional, a partir de hoje.
O corpo do antigo Presidente da República vai estar em câmara ardente no Mosteiro dos Jerónimos a partir das 13:00 de hoje, e o funeral de Estado realiza-se a partir das 15:30 de terça-feira, no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.
Nascido a 07 de dezembro de 1924, em Lisboa, Mário Alberto Nobre Lopes Soares, advogado, combateu a ditadura do Estado Novo e foi fundador e primeiro líder do PS.
Após a revolução do 25 de Abril de 1974, regressou do exílio em França e foi ministro dos Negócios Estrangeiros e primeiro-ministro entre 1976 e 1978 e entre 1983 e 1985, tendo pedido a adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia (CEE), em 1977, e assinado o respetivo tratado, em 1985.
Em 1986, ganhou as eleições presidenciais e foi Presidente da República durante dois mandatos, até 1996.