Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP Madeira
  • Notícias
  • Desporto
  • Especiais
  • Programas
  • Programação
  • + RTP Madeira
    Moradas e Telefones Frequências Redes de Satélites

NO AR
Imagem de Portugueses no Brasil receiam não viajar livremente
Sociedade 27 jun, 2021, 12:30

Portugueses no Brasil receiam não viajar livremente

Portugueses emigrados no Brasil disseram à Lusa que receiam não poder viajar livremente pela Europa porque a vacina chinesa contra a Covid-19 Coronavac, usada em massa no país, não é reconhecida no certificado digital adotado pela União Europeia.

João Guilherme Peixoto, um sociólogo português a viver há 10 anos em Brasília, recebeu a vacina da Astrazeneca, reconhecida pela UE. Contudo, a sua mulher, uma professora brasileira de 39 anos, recebeu a chinesa Sinovac, situação que fez surgir no seio da família o receio de não poderem viajar em conjunto para Portugal, principalmente por terem dois filhos pequenos.

"Costumamos ir a Portugal periodicamente, mais ou menos de dois em dois anos. Depois que as crianças nasceram, reduzimos um pouco a periodicidade, mas a nossa preocupação é a de termos entraves em conseguir viajar para lá. Viajarmos é algo realmente muito importante para mim, sobretudo pelo contacto das crianças com a família portuguesa", explicou à Lusa o sociólogo de 39 anos, de Coimbra.

João relatou que ainda tem avós maternos e gostaria de levar os dois seus filhos, de três e seis anos, a visitar o avô, que sofre de uma doença degenerativa.

"Queria muito ir a Portugal este ano. Queria que os meus filhos pudessem estar com avós, sobretudo com o avô, porque não sabemos se ainda haverá essa oportunidade nos próximos anos", disse.

"Esta situação é angustiante para mim. O Brasil está uma caixinha de surpresas desagradáveis e nós não sabemos muito bem o que aí vem e quais serão as reações de Portugal e da União Europeia", lamentou o português.

Na quinta-feira, Portugal aprovou o decreto-lei que regulamenta o certificado digital covid-19 da UE, comprovativo da testagem negativa, vacinação ou recuperação da doença, que entrará em vigor nos 27 Estados-membros a tempo do verão e que poderá ser usado para viagens.

O passaporte contempla apenas as vacinas aprovadas pela EMA (Agência Europeia de Medicamentos): Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca e Janssen.

Apesar de no Brasil já estarem a ser aplicadas a maioria das vacinas aprovadas pela EMA, a Coronavac foi durante muitos meses o imunizante mais utilizado no país, uma vez que é produzido localmente pelo Instituto Butantan, de São Paulo.

João Guilherme Peixoto afirmou que "gostaria muito" que a UE acelerasse o processo de reconhecimento de outras vacinas aceites em outros países. Contudo, disse reconhecer os receios do bloco europeu.

"Fico muito feliz por a minha esposa a ter tomado a Coronavac. Eu tomei a da Astrazeneca, mas tomaria qualquer vacina aprovada pelo Brasil e confio muito nas instituições que fizeram esse processo de verificação dos imunizantes. Mas eu entendo os receios, porque a Coronavac é uma vacina com uma eficácia mais baixa e acaba por permitir que a doença circule um pouco mais à vontade, sobretudo as novas variantes", avaliou.

Porém, não nega o descontentamento com a possibilidade de não poder viajar juntamente com a sua mulher.

"Receio que a minha esposa não me possa acompanhar nessas viagens a Portugal. É complicado crianças tão pequenas estarem a fazer uma viagem só com o pai e deixar a mãe aqui [Brasil]", frisou.

O sociólogo relatou ainda sentir “um medo constante por causa da situação da pandemia no Brasil” e receia que esse medo “se estenda às relações internacionais do país” e seja impedido de “circular e de poder voltar” ao seu país “devido aos disparates que se vão fazendo por aqui [Brasil]”.

Já o economista português José Alpuim, de 48 anos, nascido em Lisboa mas a residir também na capital brasileira, preferiu adiar a sua vacinação com receio que lhe fosse administrada a Coronavac, prejudicando a sua no Natal para Portugal, para visitar a mãe que não vê há um ano e meio.

"Eu só me vacinei com a vacina da Pfizer, porque não quis arriscar a Coronavac e, assim, não poder ver a minha mãe no Natal. Não tenho absolutamente nada contra a Coronavac", salientou o português, em declarações à agência Lusa.

"Como sou professor, eu poderia ter sido vacinado há mais tempo. Na ocasião, percebi que a Coronavac era a opção e então decidir esperar. Aí, ao invés de me vacinar pela prioridade dos professores, decidi esperar pelo fator da idade. Naquele momento, a probabilidade de ser vacinado com a Coronavac era muito grande, porque era havia muito mais volume do que da Pfizer", explicou.

José Alpuim encontra-se confinado com a mulher, com os dois filhos e com os sogros, numa fazenda isolada desde junho do ano passado, devido à pandemia. Porém, visitar a sua mãe em Portugal em dezembro está nos seus planos.

"Gostava muito que a UE reconhecesse todas as vacinas que são usadas no Brasil, mas mais ainda pela OMS. Imagino que tudo isso demande tempo e recursos", indicou.

O Brasil, um dos países mais afetados pela pandemia, totaliza mais de meio milhão de mortes e mais de 18,3 milhões de casos positivos de covid-19.

C/Lusa 

Pode também gostar

Imagem de Tartaruga resgatada nos mares da Madeira

Tartaruga resgatada nos mares da Madeira

Imagem de Portugal com África do Sul, Antígua e Croácia nos 16 avos de final

Portugal com África do Sul, Antígua e Croácia nos 16 avos de final

Imagem de Vitima mortal é piloto espanhol da patrulha Yakstars

Vitima mortal é piloto espanhol da patrulha Yakstars

Imagem de Técnicos de diagnóstico cancelam greve por respeito às vítimas

Técnicos de diagnóstico cancelam greve por respeito às vítimas

Imagem de Governo prepara proposta de resposta a agravamento da taxa esforço na habitação

Governo prepara proposta de resposta a agravamento da taxa esforço na habitação

Imagem de Tribunal rejeita providência cautelar pedida por Berardo (vídeo)

Tribunal rejeita providência cautelar pedida por Berardo (vídeo)

Imagem de Polícia municipal com o mesmo estatuto da polícia de Lisboa e do Porto (vídeo)

Polícia municipal com o mesmo estatuto da polícia de Lisboa e do Porto (vídeo)

Imagem de Proposta de investimento no Marítimo está a gerar várias reações (vídeo)

Proposta de investimento no Marítimo está a gerar várias reações (vídeo)

Imagem de Federação portuguesa de hóquei instaurou processo disciplinar a Tibério Carvalho

Federação portuguesa de hóquei instaurou processo disciplinar a Tibério Carvalho

Imagem de Diploma que descongela carreiras especiais publicado hoje em Diário da República

Diploma que descongela carreiras especiais publicado hoje em Diário da República

PUB
RTP Madeira

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP Madeira
  • Aceder ao Instagram da RTP Madeira

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Redes de Satélites
  • Frequências
  • Moradas e Telefones
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025