Num comunicado enviado às redações, o gabinete do ministério liderado por Marta Temido assume que “na semana passada” foi efetuado “um contacto bilateral” com o Governo austríaco e que o parceiro europeu “disponibilizou capacidade para tratamento de 10 doentes de cuidados intensivos em diversos hospitais do país”.
“Esta opção, que constitui um apoio que poderá ser fundamental num momento em que Portugal enfrenta ainda uma elevada pressão sobre os hospitais, foi encaminhada para ponderação pela Comissão de Acompanhamento da Resposta Nacional em Medicina Intensiva para a covid-19”, pode ler-se ainda na nota hoje divulgada.
Depois do auxílio da Alemanha, que enviou esta quarta-feira uma equipa médica militar e equipamento médico para Portugal, o Governo acrescenta ainda que “houve várias ofertas” e que “todas as hipóteses estão a ser consideradas” no atual contexto. Apesar de considerar estes “gestos importantes” ao nível da solidariedade europeia, o executivo português não deixa de classificá-los como “simbólicos” no combate à pandemia.
Segundo a agência noticiosa EFE, os doentes portugueses – entre os quais cinco com infeções graves pelo novo coronavírus e cinco com outras doenças ou cirurgias pendentes – serão transportados para clínicas em Viena e quatro outras regiões do país em aviões do exército federal austríaco, numa data ainda por confirmar pelos dois governos.