De acordo com um comunicado divulgado pela presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE), os objetivos de Portugal são "duplicar a participação nacional no programa ‘Horizonte Europa, 2021-27’ face à participação no programa ‘Horizonte 2020’ (2014-2020)" e "atrair cerca de dois mil milhões de euros para atividades de investigação e inovação por base competitiva pelos setores público e privado", o que inclui pequenas e médias empresas.
Comparativamente com os cerca de 1,1 mil milhões de euros atraídos entre 2014 e 2020, através de apoios concedidos no âmbito do programa Horizonte 2020, também em termos competitivos, Portugal pretende atrair agora mais 900 milhões de euros com o programa Horizonte Europa.
Para isso, Portugal quer "competir, como sempre, com os melhores na Europa", afirmou hoje o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que falava aos jornalistas em conferência de imprensa conjunta com a comissária europeia Mariya Gabriel após a apresentação do Horizonte Europa.
"Trabalhar com os melhores, competir sempre em termos de mérito e qualidade e procurar a excelência em pesquisa e capacidade de inovação. Essa tem sido sempre a fórmula que Portugal e as instituições portuguesas seguem", sustentou Manuel Heitor.
Questionado sobre possíveis atrasos na assinatura da legislação do Horizonte Europa levantados pelo Parlamento Europeu (PE), o ministro português garantiu que "o trabalho entre a presidência portuguesa, a Comissão Europeia e o PE tem sido muito rentável […] para assegurar que não há nenhum atraso".
C/Lusa