“É muito importante, do ponto de vista da saúde pública, termos informação fidedigna da segurança das vacinas”, disse à agência Lusa Francisco Batel Marques, professor da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (UC), que lidera a equipa de Portugal associada à investigação internacional.
Na quinta-feira, a Agência Europeia do Medicamento (EMA) informou as partes no processo que o consórcio, liderado pela Holanda, venceu o concurso aberto para a monitorização de eventuais “efeitos adversos” das vacinas, adiantou.
Intitulado “Monitorização da segurança das vacinas covid-19 na UE”, o estudo conta com a contribuição de Portugal, através de um acordo de colaboração entre as unidades de farmacovigilância de Coimbra (Faculdade de Farmácia da UC e Associação para Investigação Biomédica em Luz e Imagem, AIBILI), Porto (Faculdade de Medicina) e Lisboa (Faculdade de Farmácia).
“O tempo de investigação e desenvolvimento das vacinas contra a covid-19 foi relativamente curto”, observou Francisco Batel Marques.
O também coordenador da Unidade de Farmacovigilância de Coimbra frisou que a monitorização da segurança, com base em “dados do mundo real”, vai ser “importantíssima para garantir que as vacinas são efetivas”.
C/Lusa