Os cinco migrantes resgatados no Mediterrâneo foram acolhidos na sexta-feira, juntando-se aos 23 refugiados que chegaram na quinta-feira ao abrigo do Programa Nacional de Reinstalação das Nações Unidas, adianta um comunicado conjunto dos gabinetes da ministra de Estado e da Presidência e do ministro da Administração Interna.
Com a chegada destes cidadãos aumenta para 2.674 o total de requerentes e beneficiários de proteção internacional acolhidos por Portugal nos últimos anos, ao abrigo dos vários programas em que o país participa.
Os cinco cidadãos que chegaram na sexta-feira a Lisboa elevam para 224 o total dos migrantes salvos por navios humanitários acolhidos por Portugal, um “país que tem dado resposta positiva a todas as situações de emergência registadas nos últimos meses no Mediterrâneo”, refere o comunicado.
Já os 23 refugiados chegados na quinta-feira fazem subir para 672 o número de pessoas vindas de campos de refugiados do Egito e da Turquia e com diferentes nacionalidades (Síria, Iraque, Etiópia, Serra Leoa, Sudão, Sudão do Sul, Eritreia, Somália).
Estes cidadãos beneficiam do Estatuto de Refugiado, sendo titulares de uma Declaração comprovativa do Estatuto de Proteção Internacional enquanto aguardam a emissão do Título de Residência para Refugiado.
Portugal foi o 6.º país europeu que mais refugiados acolheu ao abrigo do Programa de Recolocação da UE, recebendo 1.550 refugiados vindos da Grécia (1.190) e Itália (360) entre dezembro de 2015 e março de 2018, que foram distribuídos por 97 municípios.
C/Lusa