Em comunicado Paulo Cafôfo diz que “confirmo a minha constituição como arguido no decurso do inquérito mandado instaurar na sequência da queda de uma árvore ocorrida no dia 15 de agosto de 2017, na freguesia do Monte”.
Adianta o autarca que “estou de consciência tranquila em relação à minha atuação e ao meu dever para com a segurança dos funchalenses. O meu primeiro pensamento estará sempre com as vítimas deste acontecimento que ficará para sempre na minha memória.”
Na nota enviada à comunicação social Paulo Cafôfo garante que “colaborei sempre com a investigação, prestei todos os esclarecimentos e forneci ao processo todos os elementos para que se possa efetivamente apurar a eventual existência de responsabilidades. Continuarei absolutamente disponível para cooperar e colaborar com a investigação. Reforço que sempre cumpri para com todos os deveres que sobre mim impendem”, conclui o comunicado.
Paulo Cafôfo era o presidente da Câmara do Funchal à data do acidente e foi reeleito nas autárquicas de 01 de outubro.
No dia 15 de agosto de 2017, um carvalho de grande porte com 200 anos abateu, no Dia da Assunção de Nossa Senhora, também conhecido por Dia de Nossa Senhora do Monte, padroeira da Região Autónoma da Madeira, no Largo da Fonte, freguesia do Monte, sobre várias pessoas que aguardavam pela passagem da procissão, causando 13 mortos e cerca de 50 feridos.
C/ LUSA