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Imagem de «Parte de nós ficou para trás»
Sociedade 17 mar, 2022, 14:33

«Parte de nós ficou para trás»

A família Kosolap chegou há quase uma semana à ilha de São Miguel, nos Açores, “para fugir da guerra” e ficar “em segurança", mas parte “ficou para trás", na Ucrânia, para que regresse mal termine o conflito.

“As pessoas são muito boas. Batem à porta para entregar algumas coisas, bolos e fruta. Muito obrigada pela ajuda. Fugimos da guerra só para ficar aqui algum tempo até que a guerra acabe. Uma parte de nós está lá, na Ucrânia”, disse Hanna Kosolap, em declarações aos jornalistas.

As “ameaças” existiam “há muito tempo”, mas a família não esperava que “um dia iria começar a guerra” e que as suas cidades “seriam todas bombardeadas”, desabafou Hanna, através da tradutora Oleksandra, ucraniana residente há cerca de 20 anos nos Açores, que também foi "apanhada" pela fase inicial do conflito porque estava de férias na terra natal.

A família Kosolap (pai, mãe, uma filha de 13 anos e a avó) chegou a Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, na tarde de sábado, estando alojada numa habitação disponibilizada pela autarquia.

Ao terceiro dia da guerra, Hanna Kosolap, tradutora, conseguiu sair de Kiev, capital da Ucrânia, com a filha de 13 anos e a avó Olena Tyshchenko, rumo a Lviv.

O objetivo final era o reencontro com o marido na Polónia, onde OleKsandr Kosolap estava a trabalhar na construção civil.

Até à Polónia foram as três sozinhas. Só depois viajaram os quatro rumo à Bélgica e, depois, para Portugal.

"O comboio andava tão devagarinho para não ser bombardeado. Fomos ajudados por voluntários que nos deram comida e roupa. Foram 13 horas de comboio até Lviv e mais 30 horas para a Polónia", contou.

Hanna recorda com medo e emoção o primeiro dia dos bombardeamentos.

"Acordamos com a notícia dos bombardeamentos. Estavamos em casa esperando noticias do meu marido. Os transportes públicos não estavam a funcionar. Fugimos para um sítio em baixo da Catedral", relatou.

Ao chegarem a Portugal, acabaram por tomar conhecimento, através de um contacto com uma pessoa da Associação dos Imigrantes nos Açores (AIPA) de que os Açores seriam "um bom sítio", explicou.

Agora nos Açores, a família Kosolap sente-se finalmente em segurança e confortável, mas assistindo ao longe a uma guerra "sem fim à vista".

De voz trémula e com lágrimas no rosto, a avó Olena contou que, durante a manhã, trocou mensagens com uma amiga que permanece em Kiev.

"Já bombardearam três sítios em Kiev. Querem destruir tudo", apontou.

Para Sofia, foi "muito difícil" deixar os amigos, a escola.

"Alguns deles já deixaram a cidade, mas muitos ainda permanecem em Kiev", referiu jovem.

O avô de Sofia também ficou na Ucrânia, assim como outros elementos da família, com quem mantêm o contacto.

"Perguntamos como está a situação. Se eles têm alimentação, se a cidade está a ser bombardeada. Para se protegerem", explicou Hanna.

Os Kosolap temem que a paz entre a Ucrânia e a Rússia seja "uma ilusão".

Uma coisa é certa: quando a guerra acabar "querem regressar".

Lusa

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