"Vejo que há bandeiras ucranianas", disse Francisco, e lembrou que no país “continuam os bombardeios que causam morte, destruição e sofrimento à população”.
Na praça encontravam-se alguns grupos de refugiados ucranianos na Itália.
"Por favor, não esqueçamos essas pessoas atingidas pela guerra. Não vamos esquecê-las em nossos corações e em nossas orações", afirmou o pontífice que lembrou também os violentos protestos no Equador apelando a que todas as partes abandonem a violência e as posições extremas, lembrando que “somente através do diálogo pode ser alcançada a paz social”.
Dirigindo-se ao Equador, o Papa disse: “Peço a todas as partes que abandonem a violência e as posições extremas. Só com o diálogo se pode conseguir, em breve espero, a paz social, com atenção às populações marginais e mais pobres, mas sempre respeitando os direitos de todos e as instituições do país”.
Na República do Equador há mais de 13 dias registam-se protestos contra o custo de vida e as políticas económicas do Governo de Guillermo Lasso, que já causaram vários mortos e feridos.
Sobre a Ucrânia o pontífice afirmou que "uma violência diabólica que destrói a vida" foi desencadeada no país.
As autoridades ucranianas relataram hoje novos ataques russos no centro do país, que se seguem aos registados também hoje na capital, e pelo menos uma pessoa morreu na cidade de Cherkassy, informaram fontes regionais.