O pedido dos seis Estados-membros da União Europeia (UE) foi dirigido diretamente à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
"Penso que é importante que criemos (…) um mecanismo de correção para que a Bulgária não receba apenas um terço das vacinas que Malta recebe, por exemplo", referiu o chanceler austríaco, o conservador Sebastian Kurz, que foi o anfitrião de uma reunião na capital austríaca, Viena, para discutir este assunto.
No último fim de semana, cinco destes países já tinham expressado a sua insatisfação em relação ao plano de distribuição de vacinas pelos 27 numa carta enviada a Ursula von der Leyen e ao presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
Nessa carta, conhecida no sábado, Áustria, República Checa, Eslovénia, Bulgária e Letónia pediram uma reunião "o mais rápido possível" entre os 27 da UE sobre as disparidades na distribuição de vacinas.
Na missiva, os cinco países afirmaram que "as entregas das doses de vacinas pelos laboratórios farmacêuticos aos vários Estados-membros da UE não são efetuadas de forma justa".
Na reunião de hoje em Viena juntaram-se presencialmente a Sebastian Kurz outros três primeiros-ministros: o checo Andrej Babis, o esloveno Janez Jansa e o búlgaro Boiko Borisov.
C/Lusa