Onze pessoas morreram durante a época balnear que terminou na segunda-feira, na qual foram realizados 322 salvamentos e 969 ações de primeiros socorros, anunciou a Autoridade Marítima Nacional.
De acordo com o balanço da época balnear, que decorreu entre 1 de maio e 15 de outubro, houve 11 acidentes mortais nas praias portuguesas, cinco em praias vigiadas, cinco em praias não vigiadas, e outro na Cova do Vapor, no rio Tejo.
Entre os cinco acidentes mortais em praias vigiadas, dois ocorreram na praia de Carcavelos, no concelho de Cascais (embora uma das mortes tenha ocorrido fora do período da época balnear), um na praia de São João, na Costa de Caparica, concelho de Almada, outro na praia da Fuzeta, concelho de Olhão, e um outro na praia da Costa Nova, Ílhavo, (à data sem vigilância).
O afogamento foi a causa apontada para duas das mortes, sendo a doença súbita a causa de duas outras e a um dos óbitos foi atribuída causa desconhecida, segundo o mesmo balanço.
Os acidentes em praias não vigiadas ocorreram na praia das Valeiras, em São Pedro de Moel, concelho da Marinha Grande, na praia dos Pescadores, em Espinho, na praia do Norte, na Nazaré, na praia de Angeiras, Matosinhos, e na praia da baía do Funchal.
Das cinco mortes em praias não vigiadas, uma teve como causa provável o afogamento, duas foram doenças súbitas, e duas têm causa desconhecida, sendo que aquela ocorrida em São Pedro de Moel está a ser investigada pela Polícia Judiciária.
Do balanço da Autoridade Marítima consta também um afogamento na Cova do Vapor, no Rio Tejo, incluído na categoria de “outras zonas marítimas não vigiadas”.
Do total das 11 vítimas mortais, seis tinham nacionalidade portuguesa, duas alemã, uma polaca, uma ucraniana, uma sul-africana.
LUSA