O Instituto de virologia Robert Koch (RKI) indicou também, ao atualizar a sua tabela de dados pandémicos, que a incidência acumulada nos últimos sete dias em todo o país foi de 65,6 casos por 100.000 habitantes, pelo que esta variável se mantém estável.
Comparativamente, a incidência acumulada na sexta-feira foi de 65,4 ao passo que na semana passada foi de 63,8.
No total, a Alemanha já registou 2.492.079 casos de pessoas infetadas, das quais cerca de 2.299.400 recuperaram, e 71.804 morreram de covid-19.
A Alemanha superou o pico da segunda vaga em janeiro e desde então conseguiu reduzir significativamente as principais variáveis da pandemia, desde os casos positivos e mortes até à ocupação nas UCI, graças a severas restrições à vida pública e à atividade económica.
No entanto, a tendência descendente parou há duas semanas, tendo-se vindo a registar uma certa estagnação, com ligeiros aumentos que os especialistas relacionam com a propagação das novas variantes mais contagiosas.
De acordo com o RKI, a variante do coronavírus detetada no Reino Unido representa agora 46% dos positivos testados na Alemanha. As outras duas mutações consideradas de risco – as identificadas na África do Sul e no Brasil – têm uma baixa presença no país.
Com estes números, o Governo Federal e os 16 estados federados decidiram na quarta-feira passada as medidas graduais de desconfinamento.
O primeiro passo visível terá lugar na segunda-feira, com alguns negócios não essenciais como, floristas, livrarias, lojas de ferragens e centros de cosmética, entre outros, a poderem reabrir após quase três meses.
O desconfinamento começou com a reabertura gradual de escolas (a partir de 22 de fevereiro), embora apenas para os ciclos de ensino mais baixos, e com a abertura simbólica de cabeleireiros em 01 de março.