Numa nota enviada às redações, a Secretaria Regional da Inclusão Social e Cidadania refere que o “desemprego aumentou, em janeiro, em todas as regiões do país, com a RAM [Região Autónoma da Madeira] a ser a região que representa o menor aumento”.
Depois da Madeira, as regiões com menores aumentos no desemprego são os Açores (0,5%) e o Algarve (2,6%), indica a tutela, referindo que a “média nacional fixa-se em 4,9%”.
A tutela salienta que, no final de janeiro, estavam inscritos no Instituto de Emprego da Madeira 10.030 desempregados, “o que corresponde a um aumento de 35 inscritos face ao mês anterior, numa variação de 0,4%, um ligeiro aumento após 21 meses de queda contínua, desde abril de 2021”.
Comparativamente a janeiro de 2022, a Madeira tem menos 4.439 desempregados, uma redução de 30,7%.
O número de desempregados inscritos à procura de primeiro emprego diminuiu 1,3% face ao mês anterior e 28,1% comparativamente ao mês homólogo, adianta a Secretaria Regional da Inclusão Social.
Por outro lado, o número de candidatos a novo emprego regista uma diminuição acentuada face ao período homólogo (-30,9%).
Em termos homólogos, o desemprego de longa duração diminuiu 43,4% e o número de inscritos há menos de um ano diminuiu 11,6%. Comparativamente ao mês anterior, o número de inscritos há menos de um ano aumentou 2,4%, enquanto o número de desempregados de longa duração diminuiu 1,7%.
Os desempregados de longa duração representam no mês de janeiro 49,1% do total de desempregados, "verificando-se, assim, um equilíbrio entre o número de desempregados há menos de um ano e os de longa duração".
O executivo madeirense (PSD/CDS-PP) acrescenta que o desemprego jovem (menos de 25 anos) na Madeira diminuiu 27,4% comparativamente ao período homólogo.