Segundo a Marinha Portuguesa, o navio encontra-se operacional e a causa da paragem súbita de quatro motores diesel, dois geradores elétricos e dois propulsores, resultou de baixos níveis de combustível no tanque de serviço que alimenta os respetivos motores e geradores. Após a reposição de combustível no tanque de serviço os dois geradores e os dois propulsores arrancaram sem problemas.
“O navio está recuperado e já navegou hoje. Estão em curso averiguações para apurar o que falhou na resposta ao mecanismo de alerta de nível baixo de combustível no tanque de serviço e reposição deste por trasfega de um dos nove tanques de reserva existentes a bordo.
O tempo que mediou a reposição do navio ao serviço deveu-se à necessidade de recolher evidências sobre as causas do incidente e registar o estado da plataforma. Este processo envolveu, desde logo, a necessidade de testar a qualidade de combustível de todos os tanques a fim de excluir a paragem destes por motivos de degradação do mesmo, o que levou o navio a estar inativo, sem geradores elétricos, dois dias. Neste período o Mondego foi apoiado pelo NRP “Setúbal” atracado no mesmo cais”, escreveu a Marinha em comunicado.