“Só haverá isolamento no caso de coabitantes com pessoas que testarem positivo, o que significa, por exemplo, que um contacto em ambiente de trabalho, desde que não seja coabitante, não determina o isolamento”, precisou o primeiro-ministro.
António Costa falava no Palácio da Ajuda, em Lisboa, após uma reunião do Conselho de Ministros que avaliou a evolução da pandemia e as medidas que devem manter-se em vigor após o dia 10 de janeiro, depois de, na véspera, ter ouvido os peritos numa reunião no Infarmed.
O primeiro-ministro referiu ainda que, por efeito da nova norma da DGS, “desde ontem [quarta-feira], 267.315 pessoas que estavam em situação de isolamento viram a seu isolamento terminado ou reduzido”.
Entre as medidas hoje anunciadas inclui-se a manutenção da obrigatoriedade do teletrabalho até ao dia 14 de janeiro, sendo este regime recomendado a partir desta data.
A covid-19 provocou 5.456.207 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.054 pessoas e foram contabilizados 1.539.050 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em diversos países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.