"Penso que não há unidade suficiente nesta área. E isso é uma ameaça à força da Aliança (…) É muito importante para a segurança de todo o mundo", disse Zelensky, durante uma visita à Eslováquia, acrescentando que espera que a Aliança recupere o seu espírito de união.
Para o líder ucraniano, essas divergências favorecem a Rússia que conta com a "fraqueza e desunião na Aliança".
Zelensky referia-se ao facto de os parlamentos da Hungria e da Turquia ainda não terem ratificado a entrada da Suécia na Aliança, bem como às divergências sobre o formato do processo de adesão da Ucrânia.
Hoje, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou que o seu país tomará “a melhor decisão" em relação à adesão da Suécia à Aliança Atlântica, numa declaração dias antes da cimeira da NATO em Vílnius.
"Vamos discutir isso com os nossos aliados durante a cimeira que terá lugar na terça-feira em Vílnius e vamos tomar a melhor decisão, seja ela qual for", prometeu o chefe de Estado turco, quando se preparava para receber o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Istambul.
O Presidente turco – que tem objetado à entrada da Suécia na NATO desde maio de 2022, criticando a posição de Estocolmo perante milícias curdas – disse hoje que é favorável a uma "política de portas abertas", mas voltou a criticar a proximidade da Suécia a organizações que considera serem terroristas.
Na sua visita à Eslováquia, Zelensky também pediu novos programas de ajuda militar para a Ucrânia, na véspera de uma cimeira da NATO em Vílnius, marcada para 11 e 12 de julho.