Além disso, “dar prioridade aos viajantes pode ter como consequência uma administração inadequada de doses da vacina em pessoas com alto risco de contrair formas graves de covid-19”, acrescentou a agencia da ONU.
A OMS realçou ainda que a utilização de “certificados de imunidade” para viajantes internacionais (tanto para os que foram vacinados como para os que possuem anticorpos após superar a doença) não é recomendável “nem está sustentada atualmente por provas científicas”.
No relatório, a OMS reitera que as pessoas com mais de 60 anos, ou com doenças crónicas, ou pertencentes a outros grupos de risco, devem evitar viajar para países com risco elevado de transmissão da covid-19.
Por outro lado, sublinha que os viajantes internacionais “não devem ser considerados como casos suspeitos de covid-19”.
O tráfego de passageiros internacionais caiu 60% em comparação a 2019 (menos 2,7 mil milhões de viajantes), o que provocou uma quebra de receitas das companhias aéreas estimada em 371 mil milhões de dólares (cerca de 307,5 mil milhões de euros).