Em comunicado conjunto, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a GNR e a PSP lembram que a campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar”, que decorreu entre os dias 15 e 21 deste mês, em todo o país, pretendeu alertar os condutores para as “graves consequências do manuseamento do telemóvel durante a condução”.
Pela primeira vez esta campanha contou com a participação dos serviços das administrações regionais das regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
A campanha foi divulgada nos meios digitais e através de cinco ações de sensibilização da ANSR, realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização da responsabilidade da GNR e PSP em Lisboa, Bragança, Guimarães, Vila Pouca de Aguiar e Cova da Piedade. Idênticas ações ocorreram nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
Foram passadas diversas mensagens pelas autoridades, entre elas a de que os condutores que utilizam o telemóvel durante a condução são mais lentos em reconhecer e a reagir a perigos e que o uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização.
No total, foram fiscalizados presencialmente 51.112 veículos e registadas 15.176 infrações, das quais 1.394 relativas ao uso do telemóvel durante a condução.
No período da campanha, as autoridades registaram 2.178 acidentes, de que resultaram 11 vítimas mortais, 30 feridos graves e 618 feridos leves.
As 11 vítimas mortais, todas do sexo masculino, tinham idades entre 19 e 83 anos.
Os acidentes ocorreram nos distritos de Braga, Leiria, Lisboa, Viseu, Portalegre, Setúbal, Évora e Beja.
Destes acidentes com vítimas mortais, oito foram despistes, dos quais sete com veículos ligeiros e um com motociclo.
Relativamente ao período homólogo de 2021, verificaram-se mais 817 acidentes, mais seis vítimas mortais, mais cinco feridos graves e mais 219 feridos leves.