Em comunicado, o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) adianta que em 2022 foram realizadas “683 evacuações médicas", 79 no continente, 376 nos Açores e 228 na Madeira.
“No âmbito da busca e salvamento, foram conduzidas, no total, 458 ações em todo o país, nomeadamente, o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa) conduziu 291 ações, contabilizando 332 vidas salvas, o MRCC Delgada conduziu 144 ações, onde foram salvas 163 vidas, e o MRSC Funchal conduziu 23 ações, salvando 21 vidas”, detalham.
Entre os “milhares de ações de apoio a emergências civis” realizadas pelos militares dos três ramos das Forças Armadas no ano passado esteve também a vigilância e deteção de incêndios rurais.
Numa contabilização que é feita em acumulado e na qual algumas presenças de militares podem ter-se repetido, segundo foi explicado à Lusa pelo EMGFA, nas ações de apoio ao combate, vigilância e deteção de incêndios rurais “foram empenhados um total de 11.013 militares e 3.201 viaturas”.
O EMGFA refere que “no âmbito do plano HEFESTO II de apoio à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), foram realizadas 344 horas de voo em 166 empenhamentos de dois helicópteros de Reconhecimento Avaliação e Coordenação (666 militares), assim como empenhados um total de 149 pelotões de vigilância ativa pós-incêndio (2.879 militares)”.
Ainda no âmbito deste plano, “foram realizadas 80 ações com destacamentos de engenharia e respetivas máquinas de rasto (329 militares)”, continuam na nota, acrescentando que no que toca ao apoio logístico, ou seja, auxílio aos destacamentos aéreos, reabastecimento de combustível e alimentação de campanha, “foram efetuados 63 empenhamentos (241 militares)”.
Em ações de vigilância e deteção de incêndios rurais, no âmbito do plano REVELLES de apoio à GNR, foram realizadas, entre outras, “1.199 horas de voo nos 280 voos dos sistemas aéreos não tripulados a partir das bases de Mirandela, Lousã e Beja”, que envolveram 1.395 militares.
“Ao abrigo do Protocolo Faunos com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas foram realizadas, no total, 1.851 empenhamentos de patrulhas de vigilância e deteção (4.070 militares)”, aditam.
No apoio à população após as fortes chuvas que resultaram em cheias em várias localidades do país, as Forças Armadas empenharam, em apoio à ANEPC, um total de 114 militares “que prestaram apoio na retirada de água de locais afetados pelas cheias e na limpeza de aluimentos, e realizaram 4 empenhamentos de transporte de terras, com 12 militares”.
Lusa