Ao deixar a Casa Branca para ir jogar golfe, o Presidente norte-americano, que ainda não admitiu a derrota, uma semana depois do anúncio dos resultados eleitorais, pôde ver alguns dos apoiantes da sua limusine blindada.
O “comboio” presidencial passou pela Freedom Plaza, onde os manifestantes entusiasmados gritavam “Mais quatro anos! Mais quatro anos!” ou “EUA! EUA!”, sendo que muitos dos apoiantes agitavam bandeiras “Trump 2020” e alguns mostravam cartazes que diziam “Melhor Presidente da História”.
Um jovem de 26 anos, Darion Schaublin, conduziu mais de seis horas desde o Ohio para denunciar um “sistema completamente fraudulento” e a “manipulação dos media”.
O rapaz contou à agência AFP que perdeu o emprego num restaurante por se ter recusado a usar máscara e disse duvidar da “legitimidade” do resultado eleitoral.
Margarita Urtubey, com 49 anos, uma criadora de cavalos da Florida, acompanhada por uma amiga de origem uruguaia, como ela, acredita que “Trump ganhou (…)” as eleições presidenciais.
Os resultados de todos os estados já foram anunciados pelos principais canais de televisão norte-americanos, sendo que Joe Biden conquistou 306 eleitores, contra 232 para o Presidente cessante, um resultado inverso ao da vitória alcançada por Trump contra Hillary Clinton em 2016, sendo que na altura a classificou de “maremoto”.
A recontagem dos votos irá fazer-se na Geórgia, onde a diferença é muito pequena entre os dois candidatos, mas o resultado não mudará a situação, ou seja, aconteça o que acontecer neste estado, Joe Biden tem os 270 eleitores necessários para entrar na Casa Branca.
O ex-vice-presidente de Barack Obama, que faz 78 anos na próxima semana, saiu hoje de manhã para passear de bicicleta perto de sua casa de férias em Rehoboth Beach, Delaware.
Donald Trump, por sua vez, continua a manter a confusão sobre quais serão as suas intensões, sendo que na sexta-feira estava à beira de reconhecer a vitória do seu rival, mas recuou rapidamente.
As diversas agências federais têm mostrado que Donald Trump não venceu as eleições, ao contrário do que o presidente cessante reclama e alegam que as eleições de 03 de novembro foram “a mais seguras da História dos Estados Unidos”.
C/Lusa