Mais de 46 mil alunos da Região Autónoma da Madeira, menos 1.100 que em 2016/2017, vão iniciar o novo ano letivo, apoiados por 6.348 professores, informou hoje o secretário da Educação madeirense.
A sessão que marcou a abertura de mais um ano letivo no arquipélago decorreu hoje numa das escolas do Funchal, contando com a presença de diversos responsáveis de conselhos executivos e delegados de diferentes escolas da região e do presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque.
O secretário regional da Educação, Jorge Carvalho, salientou que tem sido desenvolvido um trabalho para que o início de mais um ano escolar aconteça com "estabilidade" do sistema de ensino regional, acrescentando que o "quadro de professores" e as "colocações estão dentro do prazo".
O governante defendeu a importância de "promover as adaptações que o sistema de ensino necessita", mencionando os projetos das escolas com 25 turmas envolvidas numa "nova metodologia" relacionada com o parque informático e robótica, em projetos "propostos pelas escolas e validados" pela secretaria regional da Educação.
Por seu turno, o presidente do Governo Regional da Madeira afirmou ser preciso "poupar recursos para poder introduzir no secundário a robótica aplicada", opinando que é uma aposta "fundamental" para o futuro das próximas gerações.
Miguel Albuquerque falou do desafio que é preparar as escolas e os estudantes do arquipélago para o impacto da "revolução tecnológica" que se regista a nível mundial, fazendo com que "a inteligência artificial" provoque um decréscimo em termos de empregabilidade.
"É decisivo que o ensino comece a estar preparado para os novos desafios que a juventude tem de enfrentar", sustentou.
No seu entender, as escolas devem continuar a "ministrar uma educação e valor humanista, a educação clássica", mas, "simultaneamente, devem ser introduzidas rapidamente algumas variáveis, como a iniciação à robótica e a matemática aplicada para que as novas gerações possam acompanhar a revolução do futuro".
"Vamos preparar as novas gerações para esse novo desafio", concluiu.
LUSA