De acordo com os dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde, consultados pela agência Lusa, 54 doentes com pulseira amarela (urgente) encontravam-se às 17h00 de hoje no serviço de urgência geral do hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), com um tempo médio de espera de 12 horas e 36 minutos, quando o tempo recomendado é de 60 minutos.
Nesta unidade, nove pessoas com pulseira laranja (tempo recomendado de 10 minutos) aguardavam com um tempo de espera de duas horas e 46 minutos.
No Hospital Santa Maria, o tempo médio de espera era de quatro horas e 51 minutos, estando àquela hora 42 pessoas com pulseira amarela no serviço de urgência central, enquanto no serviço de urgência geral do Hospital São Francisco Xavier oito pessoas aguardavam com pulseira amarela, com um tempo de espera de três horas e 03 minutos.
Nos hospitais São José, Garcia de Orta, em Almada, e Beatriz Ângelo, Loures, o tempo médio de espera era de duas horas e 33 minutos (20 pessoas), uma hora e 58 minutos (79) e uma hora e 22 minutos (três), respetivamente.
No Hospital pediátrico D. Estefânia o tempo de espera é de 31 minutos para doentes urgentes, encontrando-se seis pessoas a aguardar no serviço de urgência.
Na região do Porto, no Hospital S. João, o tempo médio de espera é de uma hora e 50 minutos para doentes urgentes, encontrando-se 29 pessoas com pulseira amarela. Na urgência pediátrica, o tempo de espera para doentes urgentes é de 39 minutos (uma pessoa).
No Hospital Santo António, o tempo de espera para doentes urgentes é de uma hora e 14 minutos encontrando-se à espera 25 pessoas, enquanto no Pedro Hispano, em Matosinhos, o tempo de espera para doentes urgentes é de duas horas e 13 minutos (11 pessoas).
No Hospital Eduardo Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, estavam à espera na urgência polivalente 43 pessoas com pulseira amarela, com tempo de espera de duas horas e 20 minutos, enquanto a urgência pediátrica tinha quatro doentes urgentes com um tempo de espera de uma hora e cinco minutos.
A triagem de Manchester, que permite avaliar o risco clínico do utente e atribuir um grau de prioridade, inclui cinco níveis: emergente (pulseira vermelha), muito urgente (laranja), urgente (amarelo), pouco urgente (verde) e não urgente (azul).
Nos casos de pulseira amarela, o primeiro atendimento não deve demorar mais de 60 minutos, e no caso da pulseira verde a recomendação é que não vá além de 120 minutos (duas horas).
Lusa