Segundo a agência EFE, fontes oficiais, citadas pela imprensa local, informam que as autoridades registaram oficialmente a morte de 18 pessoas entre sábado e domingo, e que outras 13 continuam desaparecidas.
Outras 14 pessoas de um lar de idosos foram encontradas sábado em ‘paragem cardiorrespiratória’, um termo usado pelas autoridades japonesas até que a morte seja oficialmente confirmada.
Cinquenta utentes desse lar tiveram de ser resgatados por equipas de emergência deslocadas para o local, na cidade de Kumo, quando as instalações foram inundadas pelo transbordo do rio na região.
A chuva que caiu desde o início da manhã de sábado atingiu 100 milímetros por hora, um recorde em Kumamoto.
Dois rios naquela área transbordaram em onze cidades da região e 30 distritos acabaram isolados por inundações.
O primeiro-ministro, Shinzo Abe, criou um grupo de trabalho e prometeu fazer o máximo para resgatar os desaparecidos, anunciando que cerca de dez mil soldados foram mobilizados para as operações de resgate.
As autoridades japonesas já tinham ordenado a retirada de cerca de 75 mil pessoas no sudoeste do país, devido às fortes chuvas.
A Agência Meteorológica do Japão divulgou o nível mais alto de alerta na escala de emergência para as duas regiões mais afetadas e pediu aos habitantes dessas áreas que deixassem as casas e fossem para lugares designados para se protegerem.
As imagens de televisão da emissora pública nipónica, a NHK, mostraram grandes áreas da cidade de Hitoyoshi, em Kumamoto, inundadas por águas barrentas que jorraram do rio Kuma, com muitos carros submersos.
Deslizamentos de terra destruíram casas e águas das enchentes arrastaram troncos de árvores.
C/Lusa