“O Presidente da República foi submetido, com sucesso, a cura cirúrgica de hérnia inguinal bilateral, por técnica videocirúrgica totalmente extra peritoneal”, refere o comunicado, assinado pelo cirurgião Pedro Hart Campos e pelo médico assistente do chefe de Estado, Daniel de Matos.
No texto, acrescenta-se que “o ato cirúrgico decorreu sem quaisquer complicações e com total estabilidade” e que “prevê-se alta dentro de 24 horas.”
A Presidência da República já tinha anunciado que Marcelo Rebelo de Sousa "foi hoje operado, com sucesso, a duas hérnias inguinais, no Hospital Forças Armadas, no Lumiar, em Lisboa", onde tinha dado entrada ao início da tarde.
Na terça-feira, quando interpelado pelos jornalistas sobre a intervenção cirúrgica, no final de uma sessão na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, o Presidente referiu que iria ocorrer “ao começo da tarde” de hoje.
No domingo, o Presidente da República precisou que seria “uma intervenção por laparoscopia, muito rápida e simples, mais rápida do que a operação à hérnia umbilical”, não encontrando por isso razão para ser substituído.
Em 18 de novembro, Marcelo Rebelo de Sousa adiantou que iria ser operado a “uma pequena hérnia inguinal de oito centímetros”, prevendo “oito a dez dias de recuperação”, o que significa que as suas festas do Natal seriam "reduzidas ao mínimo”.
“É prudente, embora eu esteja muito bem, e por mim eu viveria com esta hérnia, mas é prudente evitar que ela estrangule, pequenina que seja. E, resumindo, imediatamente antes do Natal farei uma pequena intervenção”, declarou na altura.
Marcelo Rebelo de Sousa foi operado de urgência a uma hérnia umbilical, no dia 28 de dezembro de 2018, no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, o que o obrigou a cancelar toda a sua agenda até ao final desse ano e a abrandar o ritmo nas semanas seguintes.
Em 30 de outubro de 2019, foi submetido a um cateterismo cardíaco, desta vez de forma programada, no Hospital de Santa Cruz, em Oeiras.