Para efeitos de comparabilidade com os dados divulgados pelo INE é necessário excluir o alojamento local com menos de 10 camas, sendo que segundo esta lógica de apuramento de resultados, as dormidas do alojamento turístico apresentam um decréscimo de 59,2% relativamente a outubro de 2019, uma variação menos penalizadora que a verificada a nível nacional (-63,0%).
Na Região, os principais mercados emissores de não residentes apresentam alguma recuperação, embora ainda com decréscimos significativos em outubro.
O mercado francês foi o que registou a quebra mais acentuada com -80,2% de dormidas, seguido do alemão com -67,7%. Já o mercado britânico apresentou uma diminuição de -46,6%, com uma recuperação de mais 34,4 mil dormidas em comparação com o mês anterior.
Em outubro, tal como no mês precedente, 50,4% dos estabelecimentos de alojamento turístico terão estado encerrados ou não registaram movimento de hóspedes. Porém, a hotelaria contabilizou, no mês de referência, 72,2% dos estabelecimentos com movimento de hóspedes (68,9% em setembro).
As dormidas de residentes em Portugal terão diminuído 8,7%, atingindo as 73,4 mil e representando 25,7% do total, enquanto as de não residentes terão decrescido 64,9%, situando-se em 212,5 mil.
Os hóspedes entrados com residência no País terão sido 24,3 mil, o que se traduz num decréscimo de 8,1%, estimando-se os hóspedes não residentes em 33,0 mil.
No país, as dormidas de residentes terão diminuído 21,0% atingindo 1,2 milhões e representando 51,1% do total, enquanto as de não residentes terão decrescido 76,2%, situando-se em 1,2 milhões.