Daquele total, 479.770 são de contribuintes enquadrados na 1.ª Fase, ou seja, pessoas que em 2020 apenas obtiveram rendimentos de trabalho dependente e/ou de pensões, e 86.133 de contribuintes que auferiram outras tipologias de rendimentos.
Este é o segundo ano consecutivo em que mais de meio milhão de pessoas procede à entrega da declaração do IRS no primeiro dia do prazo, patamar que em 2019 apenas foi atingido no segundo dia.
Esta quinta-feira, ao início da noite, o Ministério das Finanças tinha avançado que "até às 19h35 já tinham sido entregues 458.420 declarações de IRS”.
Apesar de oficialmente, o prazo de entrega ter começado dia 01 de abril, no último dia de março já foi possível fazer simulações no portal e até submeter a declaração, razão pela qual, até às 24 horas de quarta-feira, o Portal das Finanças registou a entrega de 198.399 declarações de Imposto sobre as Pessoas Singulares (IRS).
Nos últimos anos, o prazo médio do processamento do reembolso registou diminuições sucessivas, chegando aos 11 dias em 2019.
Porém, em 2020, com o início do processo de entrega do IRS a coincidir com o primeiro confinamento geral, os primeiros reembolsos apenas começaram a ser pagos em 21 de abril.
Este ano, a expectativa é que comecem a ser processados mais cedo, segundo indicou o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, em entrevista à Lusa, sem, contudo, apontar uma data.
A entrega da declaração anual do IRS relativa aos rendimentos auferidos em 2020 arrancou hoje, prolongando-se até 30 de junho, com quase de dois terços dos contribuintes a poderem, se assim o quiserem, beneficiar do IRS automático.
Tal como sucede desde 2018, a entrega da declaração do IRS tem de ser feita exclusivamente por via eletrónica, o que implica que os contribuintes estejam na posse de uma senha válida de acesso ao Portal das Finanças.
Com o alargamento do IRS automático a novas tipologias de rendimentos, o universo potencial de agregados familiares que pode este ano beneficiar deste automatismo ascende a 3,5 milhões, de acordo com o número indicado pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, à Lusa, o que equivale a quase dois terços dos 5,6 milhões de declarações entregues no ano passado.