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Imagem de Mais de 5.000 mortos, mais de 15 mil milhões de prejuízos nas estradas, só nesta década
Sociedade 21 set, 2017, 19:28

Mais de 5.000 mortos, mais de 15 mil milhões de prejuízos nas estradas, só nesta década

Desde o início desta década e até à semana passada morreram nas estradas portuguesas 5.424 pessoas, com os acidentes rodoviários a provocarem um prejuízo económico superior a 15 mil milhões de euros.

Os dados foram hoje avançados pelo presidente da Associação Estrada Mais Segura, João Queiroz, numa sessão em Cascais para assinalar o Dia Europeu Sem Mortos nas Estradas, destinado a sensibilizar para os acidentes rodoviários no país.

Os números apresentados, apesar de Portugal ter melhorado ao longo dos anos (embora piorando no primeiro semestre deste ano em termos de mortos), fazem ainda referência a mais de 16.000 feridos graves e 300.000 feridos ligeiros.

O recente aumento do número de mortes "evidencia a fragilidade dos números alcançados", segundo João Queiroz, que salientou que esse aumento se verificou no segundo trimestre do ano devido a acidentes com motociclos, pelo que pode ter sido "um fenómeno conjuntural".

José Manuel Trigoso, presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP), centrou-se, na mesma conferência, numa possível explicação para Portugal ter ainda um tão elevado número de vítimas na estrada, "a distração", que está a aumentar em Portugal e em toda a União Europeia.

É que, disse, não está correto dizer que houve agora um aumento de sinistralidade. Porque se reduziram o número de mortos, desde 2012 que se mantém praticamente na mesma o número de feridos graves e leves.

"Nesta década, a alteração negativa é a distração ligada ao telemóvel", afirmou José Manuel Trigoso. E para reforçar a ideia deu conta de um estudo de observação da PRP feito em Lisboa, segundo o qual em cada momento há oito por cento dos condutores a falar ao telemóvel. São essencialmente mais jovens, usam especialmente o telemóvel se estão sozinhos e as mulheres são ligeiramente mais adeptas do aparelho do que os homens.

E depois há também um estudo europeu, segundo o qual 46% dos condutores admitem que em algum momento já conduziram e falaram ao telemóvel ao mesmo tempo. A percentagem de portugueses é idêntica, a única diferença é que os portugueses são os que mais condenam que se fale e conduza ao mesmo tempo, salientou Trigoso.

E depois, acrescentou, também os peões se tornaram distraídos com o telemóvel. Segundo o estudo de observação em Lisboa pelo menos 10% atravessa a rua a falar ao telemóvel, independentemente de ter sinal verde na passadeira, independentemente até de haver passadeira.

José Costa Braga, presidente da Associação Portuguesa dos Concessionários das Autoestradas com Portagem, concordou que é o comportamento o pior fator de sinistralidade, porque hoje o país tem melhores estradas, carros mais seguros, inspeções e fiscalizações mais eficientes, melhor assistência rodoviária e mais respeito pelos controlos de velocidade.

"Muitos acidentes acontecem na mesma hora em que é recebida uma chamada num telemóvel ou um SMS", salientou.

Os participantes na conferência de hoje concordaram que para reduzir a sinistralidade rodoviária é preciso alterar comportamentos e começar por sensibilizar as crianças nas escolas.

A conferência é promovida pela Associação Nacional de Centros de Inspeção Automóvel (ANCIA) e pela Associação Estrada Mais Segura.

O dia que hoje se assinala foi criado pela rede de polícias de trânsito da Europa (European Traffic Police Network, TISPOL), que em Portugal é representado pela GNR.

As mortes nas estradas portuguesas caíram quase 40% desde 2010, uma tendência que só os últimos números põem em causa. Nas estradas da Europa morrem em média 70 pessoas por dia.

LUSA

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